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As restrições impostas pelo COVID-19 e o estado de pandemia durante o ano de 2020 representaram um desafio para todas as pessoas e instituições. Não foi diferente no Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Sudeste e Sul – ICMBio/CEPSUL. Mesmo assim, importantes resultados foram atingidos.
O CEPSUL continuou realizando pesquisa e monitoramento da biodiversidade e dos impactos antrópicos nas Unidades de Conservação. O Monitoramento do Termo de Compromisso da Pesca Artesanal no Parque Nacional da Lagoa do Peixe é uma destas iniciativas. Também foram realizados os projetos: "Toxicidade genética de Johngarthia lagostoma e Grapsus grapsus, como sentinelas da qualidade ambiental em ambientes insulares brasileiros: o caso do turismo em Fernando de Noronha (PE, Brasil)" e "Biologia e manejo do siri invasor Charybdis hellerii (A. Milne-Edwards, 1867) (Crustacea, Decapoda, Portunidae)". O primeiro pretende avaliar, a partir de parâmetros de danificação genômica em espécies de caranguejos, o impacto ambiental em relação ao fluxo turístico durante o fechamento da visitação e posterior abertura no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha e Área de Proteção Ambiental de Fernando de Noronha. Já o segundo, segue avaliando a extensão da invasão de C. hellerii e a utilização de armadilhas para seu controle a partir, inclusive, do conhecimento ecológico local de pescadores. Em 2020 a equipe do CEPSUL publicou 7 artigos em revistas científicas.
No segundo ciclo de avaliação do risco de extinção conduzido pelo ICMBio, o CEPSUL é responsável pela avaliação de aproximadamente 1.500 espécies de peixes marinhos, cefalópodes e crustáceos. Durante 2020 foram realizadas oficinas de avaliação por videoconferência que permitiram dar continuidade ao trabalho, sendo avaliadas 379 espécies. Como resultado já foram avaliadas aproximadamente 90% das espécies sob responsabilidade do CEPSUL neste ciclo de avaliação.
As oficinas de monitoria dos Planos de Ação Nacional para a Conservação coordenados pelo CEPSUL também foram realizadas por videoconferência. Neste sentido, a elaboração do Livro do PAN Tubarões (2014-2019) está em fase final, com previsão de publicação em 2021. Além da monitoria, o PAN Corais realizou reunião para estudar a ampliação de suas áreas foco. Outra iniciativa atendida pelo CEPSUL foi a participação na elaboração do Plano de Conservação e Uso Sustentável do tubarão-mangona, Carcharias taurus no Atlântico Sul Ocidental, em parceria com pesquisadores e gestores do Brasil, Argentina e Uruguai.
Em relação às iniciativas de educação e comunicação voltadas à conservação marinha, durante os meses de janeiro e fevereiro, a base do CEPSUL em Rio Grande (RS) sediou o projeto "Pé na Areia: Educadores Ambientais Mirins". Este projeto, que contou com a participação da equipe do CEPSUL, foi uma iniciativa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) do município de Rio Grande para desenvolver a consciência ambiental nas crianças.
Durante 2020 a Revista CEPSUL – Biodiversidade e Conservação Marinha teve seu site reformulado e o comitê editorial ampliado. Também foi intensificada a comunicação do CEPSUL, no site e redes sociais. Além disso, mais de uma dezena de palestras por videoconferência, as chamadas "lives", foram proferidas pelos membros da equipe do ICMBio/CEPSUL.
Ao longo do ano de 2020 foram elaboradas também sete notas técnicas, 22 informações técnicas, 117 pareceres técnicos e 17 ofícios.