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(Itajaí - 29/07/2019) É preciso conhecer para conservar. Ninguém discorda dessa verdade. Entretanto, essa não é a verdade inteira: afinal, nunca conhecemos tanto a natureza quanto nas últimas décadas e, ao mesmo tempo, nunca a impactamos tanto em qualquer outro período da história humana. Para que haja conservação da natureza e desenvolvimento socioambiental, é preciso que o conhecimento seja produzido e utilizado em um processo de gestão.
Este tem sido o esforço do CEPSUL há 35 anos. Durante todo este tempo, a dinâmica dos conceitos, das instituições e da própria gestão direcionaram a produção e utilização do conhecimento de formas distintas.
Criado em 11 de julho de 1984, por meio da Portaria 138 no âmbito da SUDEPE, a prospecção pesqueira e de áreas de especial conservação direcionavam o trabalho naquela época. Com a integração do Centro ao IBAMA, a partir de 1989, esta dimensão se articulou ao ordenamento pesqueiro: grande parte da regulamentação da pesca no Sul e Sudeste do Brasil partiu da produção e agregação de conhecimentos em espaços de discussão entre a academia e os pescadores, conduzidos pelo CEPSUL. Paralelamente, os cruzeiros de pesquisa do Navio Soloncy Moura descortinavam cada vez mais a biodiversidade marinha brasileira ao olhar da ciência.
Passando a fazer parte do ICMBio, em definitivo em 2013, a missão do CEPSUL foi estabelecida como a "geração e difusão do conhecimento para a conservação da biodiversidade marinha, em articulação prioritária com Unidades de Conservação Federais Marinho-Costeiras do Sudeste e Sul do Brasil e demais Centros de Pesquisa do ICMBio."
Para atingir esta missão, o Centro tem hoje como eixos a pesquisa e monitoramento da biodiversidade para a fundamentação de instrumentos de gestão, a avaliação do estado de conservação da fauna marinha, para embasar políticas de conservação e a elaboração de planos de ação nacionais para a conservação de espécies, ambientes e modos de vida sustentáveis ameaçados. De forma articulada às Unidades de Conservação e em parceria com várias instituições, o Centro busca, para além da excelência acadêmica, a excelência como ponte, em que o conhecimento seja produto da agregação de saberes, de pessoas e de instituições de várias áreas. Para que conhecimento gere gestão, de fato. Para que a gestão promova a conservação da natureza e o desenvolvimento socioambiental. Que estes 35 anos sejam só o começo!
Leia também em: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/comunicacao/downloads/icmbioemfoco524.pdf.