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(Itajaí - 23/03/2018) Foi realizada, de 13 a 15 de março último, a Oficina de Consolidação do Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Sistemas Lacustres e Lagunares do Sul do Brasil, o PAN Lagoas do Sul.
A oficina, que ocorreu na sede do CEPSUL, em Itajaí/SC, reuniu os membros do Grupo de Assessoramento Técnico (GAT) do PAN, definido em sua Oficina de Elaboração (novembro de 2017). O evento teve como objetivo consolidar a Matriz de Planejamento, elaborar a Matriz de Metas e Indicadores e propor o Sumário Executivo do PAN, além de definir o planejamento de atuação do próprio GAT para a implementação do Plano.
O PAN Lagoas do Sul tem sido construído sob o enfoque territorial e com base na capacidade de governança de fóruns e demais espaços coletivos de gestão que atuam em sua região de abrangência. Durante a fase preparatória, foram identificadas 73 ações que já ocorrem na região e que contribuem para a conservação das espécies e ambientes das lagoas do sul. Na Oficina de Elaboração, com base na capacidade de governança instalada e considerando a sinergia entre os espaços de gestão, foram propostas ainda novas ações, no âmbito da agroecologia, da pesca sustentável, da pecuária orgânica, da pesquisa, da educação socioambiental, da gestão, do ordenamento e do licenciamento, entre outros temas.
Na Oficina, foi possível propor ajustes à Matriz de Planejamento, bem como identificar indicadores e meios de verificação estratégicos para a avaliação da efetividade do PAN, como base de sua Matriz de Metas e Indicadores.
Para Gabriela Coelho de Souza, do Programa de Pós-Graduação e Desenvolvimento Rural/UFRGS, "a oficina, bem como o próprio PAN, tem permitido a continuidade de processos intersetoriais que se deram a partir de outras políticas públicas construídas na região, como os Territórios Rurais". Joana Bassi, representante da SEMA/RS, coloca que "a oficina permitiu a integração dos membros do GAT e também a sua consolidação como grupo ativo e de atuação constante na integração com os articuladores das ações do PAN e na comunicação com a sociedade".
Maya Ribeiro Baggio, bolsista do GEF-Mar que atua no PAN, percebeu que "o trabalho, a diversidade, a fé, os compartilhamentos e aprendizados, a sinergia e a evolução deste processo, legítimo e participativo, têm trazido satisfação e união entre os participantes. Isto é fruto da identificação que cada um tem sentido com o PAN Lagoas do Sul ao longo das etapas realizadas, gerando uma identidade coletiva e orgânica corresponsável por sua realização."
"Construir uma política pública efetiva e que seja realmente do público, respeitando sua diversidade e garantindo seu protagonismo, é o grande desafio da gestão ambiental. É com este enfoque que estamos construindo o PAN Lagoas do Sul", completa Walter Steenbock, analista ambiental do CEPSUL.