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(Itajaí, 17/07/2017) O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Sudeste e Sul –ICMBio/CEPSUL, e o Laboratório de Oceanografia Química do CTTMar/UNIVALI iniciaram um trabalho em conjunto para avaliar as concentrações de metais traços em seis espécies de tubarões e raias.
Os oceanos e seus organismos têm sido diretamente influenciados pelo lançamento de dejetos químicos através de águas residuais domésticas e industriais. Dentre estes dejetos, exemplificamos os metais traços como o cobre, cádmio, chumbo, mercúrio e níquel, que acabam entrando na cadeia alimentar, causando riscos para a vida marinha e, quando consumidos, para a saúde humana.
Por conta disso, o CEPSUL e o Laboratório de Oceanografia Química do CTTMar/UNIVALI estão trabalhando em conjunto para avaliar as concentrações de metais traços em três espécies de tubarões – tubarão-azul Prionace glauca, tubarão-martelo Sphyrna lewini e tubarão-anequim Isurus oxyrinchus; e três espécies de raias/emplastros - raia-carimbada Atlantoraja cyclophora, raia-chita Atlantoraja castelnaui e raia-santa Rioraja agassizi. Estas espécies foram escolhidas por serem sensíveis aos impactos antropogênicos e fundamentais ao equilíbrio ecológico, além de serem as principais espécies capturadas e comercializadas pelas diferentes frotas que atuam a partir do porto de Itajaí – Santa Catarina.
Este trabalho está sendo desenvolvido pelos acadêmicos de oceanografia Lucas V. Delmônego e Lenyn Gomes, com orientação dos oceanógrafos Kátia N. Kuroshima (CTTMar) e Fernando N. Fiedler (CEPSUL) e tem como objetivos principais avaliar as concentrações destes metais traços na carne, fígado e gônadas, relacionando-as com as características biológicas de cada espécie e com as características do ambiente em que vivem; além de avaliar a presença destes metais na carne e seus possíveis impactos à saúde humana.
Os resultados serão apresentados em congressos nacionais e internacionais e também para o público em geral, através de palestras para a comunidade. Pretende-se assim, subsidiar informações a respeito da qualidade do pescado consumido e contribuir para a compreensão do ciclo dos metais traços envolvendo os organismos marinhos.