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No dia 20 de setembro de 2013 foi realizado, no CEPSUL, o Seminário Isca-Viva. O mesmo foi promovido pelas três instituições participantes no projeto: UFSC, CEPSUL e UNIVALI.
O Projeto Isca-Viva é beneficiário do Auxílio Financeiro a Projeto de Pesquisa (AUXPE) concedido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Ensino Superior (CAPES) no âmbito do Edital Ciências do Mar nº 09/009. O principal objetivo do projeto é contribuir com o processo de gestão pesqueira da sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis) no sudeste-Sul do Brasil, a partir de ações de monitoramento ambiental e do desenvolvimento de técnicas de produção e manejo de juvenis da espécie, utilizados como engodo pela frota atuneira (isca-viva), visando à redução do impacto da exploração da frota sobre os estoques naturais.
Cada instituição participante do projeto tem um papel. A UFSC é a coordenadora geral junto à CAPES e assumiu atividades de pesquisa e desenvolvimento de ações relacionadas à reprodução e larvicultura da sardinha em ambiente controlado, manejo alimentar e exigência proteica da espécie, além da análise dos custos da produção de juvenis. Também coube à UFSC, a avaliação da distribuição de ovos e larvas da sardinha-verdadeira na região costeira de Santa Catarina. Essas atividades foram desenvolvidas pelo LAPMAR e LAPAD da UFSC.
Ao CEPSUL, coube a realização de cruzeiros de pesquisa para monitoramento de ovos e larvas e de qualidade da água na costa catarinense; diagnosticar a pesca da isca-viva realizada pela frota atuneira; e estruturar a unidade experimental de pesquisa marinha junto ao CEMar/ UNIVALI.
Já a UNIVALI, ficou com a tarefa de realizar pesquisas de desenvolvimento e manutenção das sardinhas em tanques-rede, com o objetivo de identificar a influência de diferentes dietas alimentares, da disponibilidade de plâncton e da qualidade da água no crescimento e sobrevivência das sardinhas cultivadas, bem como identificar técnicas de manejo que permitam realizar a transferência das larvas de sardinhas produzidas em laboratório para o mar e dos juvenis de sardinhas mantidas nos tanques-rede para as embarcações atuneiras.
Estiveram presentes, além de pesquisadores e estudantes das três instituições, pescadores, representantes de sindicatos de pesca e armadores.
Um dos objetivos do seminário era responder se é possível produzir isca-viva em cativeiro. E sim, é possível. A primeira etapa foi vencida, mas de acordo com os palestrantes, ainda há muito a se estudar.