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Foi realizada de 08 a 12 de julho, no CEPSUL, em Itajaí (SC), mais uma Oficina de Avaliação do Estado de Conservação de Peixes Ósseos (Actinopterygii) Marinhos, coordenada pela COABIO/ICMBio.
Foram avaliadas 130 espécies de 32 famílias: Acropomatidae, Alepisauridae, Alepocephalidae, Anoplogastridae, Anotopteridae, Argentinidae, Ariommatidae, Aulopidae, Bathylagidae, Berycidae, Chlorophthalmidae, Diceratiidae, Diretmidae, Epigonidae, Evermannellidae, Lophiidae, Microstomatidae, Nomeidae, Notosudidae, Omosudidae, Opisthoproctidae, Opistognathidae, Oreosomatidae, Paralepididae, Percophidae, Platytroctidae, Psychrolutidae, Phosichthyidae, Scombrolabracidae, Scopelarchidae, Stomiidae e Trachichthyidae.
Os peixes avaliados destas famílias compreendem uma variedade de espécies que vivem em águas profundas, incluindo espécies que habitam áreas com profundidades maiores que 2000 m.
A oficina contou com pesquisadores de diferentes instituições do Brasil: UFRPE, USP, UFRJ, FURG e CEPSUL.
As avaliações foram feitas tendo como base os formulários preenchidos com informações sobre as espécies, para que fossem estabelecidos os critérios e categorias de ameaça de acordo com a metodologia da IUCN, adotada no Processo de Avaliação do ICMBio.
Nenhuma das 130 espécies avaliadas entrou em alguma categoria de ameaça, sendo 112 consideradas como Menos Preocupante (LC), 10 com Dados Insuficientes (DD) e oito consideradas como não elegível para uma avaliação regional no Brasil, sendo categorizadas como Não Aplicável (NA).
Os Coordenadores de Táxon presentes nesta oficina de avaliação foram a Dra. Flávia Lucena Frédou, da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, Dr. Michael Maia Mincarone e Dr. Fábio Di Dario, ambos do NUPEM, da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, tendo como ponto focal a analista ambiental Roberta Aguiar dos Santos, do CEPSUL.