Artes de Pesca

Artesanal

A pesca artesanal tem características bastante diversificadas, tanto em relação aos diferentes habitat explorados, quanto aos estoques pesqueiros e às técnicas de pesca utilizadas. Um fator adicional de complexidade nesta categoria de pesca são os diferentes tipos de usuários, com diferentes estratégias e conhecimentos de pesca, bem como diferentes comportamentos sobre os locais e espécies frente aos recursos e ao ambiente. 

Mais recentemente, a pesca artesanal foi ampliada não sendo empregada apenas para questões de subsistência (por grupos familiares e/ou pequenas comunidades), mas também, e em maior escala, vem sendo praticada por embarcações de pequeno e médio porte com objetivos comerciais.

Com base, portanto, na complexidade das pescarias, apresenta-se a seguir as principais artes de pescas artesanais que ocorrem nas regiões sudeste e sul do Brasil, área de atuação do Centro de Pesquisa e Gestão dos Recursos Pesqueiros das Regiões Sudeste e Sul do Brasil – CEPSUL.  (Fonte: Gamba, Manoel da Rocha. Itajaí-SC, 1994):

Aparelho Primitivo

Aparelho com Anzol

Armadilha

Arte caída

Arrasto

Emalhe

 


Industrial

A complexidade da pesca marinha é alta, pois diferentes espécies habitam diferentes estratos no mar, refletindo na variedade de petrechos e estratégias de pesca.

No litoral sudeste e sul do Brasil coexistem diversos tipos de pescarias industriais, operando em várias modalidades. A pesca industrial é realizada a partir da utilização de navios de grande porte, geralmente bem equipados, dispondo de redes potentes. Este tipo de pescaria está associado, sobretudo, à pesca longínqua e, por vezes à pesca costeira. As embarcações geralmente possuem equipamentos necessários para a conservação e congelamento do pescado.

A seguir, são apresentadas as principais artes de pesca que ocorrem na costa brasileira, com ênfase às regiões sudeste e sul do Brasil, área de atuação do Centro de Pesquisa e Gestão dos Recursos Pesqueiros das Regiões Sudeste e Sul do Brasil – CEPSUL.  (Fonte: Gamba, Manoel da Rocha. Itajaí-SC, 1994):

Arrasto de Parelha (Bottom pair trawl); Simples (Bottom otter trawl) e Duplo (Double-rig trawl)

Emalhe:  Superfície (Pelagic gillnet); Fundo (Bottom gillnet) e Meia-água (Midwater gillnet)

Espinhel: Superfície (Longline) e Fundo (Bottom longline)

Cerco:  (Purse seine)

Vara e Isca-Viva (Bait boat/Pole and line)

Garateias automaticas (Jigging)

Linha de mão

Armadilha